A Furiosa Bateria de Sucata é uma banda percussiva que trabalha com instrumentos musicais criados a partir do lixo. Objetos descartados ou subutilizados, como tonéis, latas de tinta, latas de óleo, galões de águas, tampinhas de garrafa, são transformados em instrumentos que dão vida ao som da bateria. Ao resignificar esses objetos de forma colaborativa e libertadora, propicia-se uma reflexão sobre lixo, a redução de consumo, a reciclagem e o reaproveitamento. A partir de então é proporcionada a experiência musical que canaliza poética e criativamente a fúria e a energia vital. Nossas apresentações somam-se a outras linguagens artísticas que integram a Arte de Interface do Coletivo Palavra. Os batuqueiros são de todas as idades, crianças, jovens adultos, velhinhos, com experiências musicais ou não, basta ter vontade de construir um novo mundo, uma nova consciência por meio de diálogos, ideias, sustentabilidad e arte.
- Participamos de manifestações artísticas e sociais
– Realizamos oficinas de instrumentos com materiais reaproveitados.
– Somos um movimento aberto à colaboração e integração.
COMO COLABORAR
Você pode colaborar com a Furiosa Bateria de Sucata doando o material que será transformado em nossos instrumentos, ou doando dinheiro para a sustentação de nosso projeto em seus gastos básicos como o transporte de pessoas e outros custos de material. Pode também juntar-se a nós e cair na batucada!
INSTRUMENTOS DE SUCATA
Para fazer nossos instrumentos coletamos tambores, tonéis ou cilindros de produtos químicos, tinas e galões plásticos, latas e galões de tinta e de óleo de vários tamanhos assim como galões de água inutilizáveis, velhos e descartados, além de qualquer outro objeto inspirador que provoque ruídos; para fazer nossas baquetas usamos sobras de madeira de banner; e para amarrar nossos instrumentos usamos cordas de nylon.
É essa a matéria-prima do nosso som, e com um tok de amor e responsabilidade esse “lixo” vira ritmo.
DA COSTURA DE SENTIDOS À ORIGEM
José Rezende Júnior, escritor mineiro, radicado em Brasília, ganhador do prêmio Jabuti em 2012 com o livro “Eu perguntei pro Velho se ele queria morrer (e outras estórias de amor)” na categoria Contos e Crônicas, também é autor do conto “Não Passarão” (em anexo), no qual conta-se a estória de uma cidade onde era carnaval o ano todo, e que inspirou o surgimento da Furiosa Bateria de Sucata, projeto que integrou a sexta edição do Festival Multimídia PALACOLETIVA, realizada em Planaltina – DF e que tinha como tema “O Último Carnaval do Mundo”, em fevereiro 2012. Na estória, a permanência do carnaval foi motivada pelo prefeito louco, que se apaixonou por uma mascarada e nunca mais a encontrou; Na vigência do carnaval permanente, a Orquestra Municipal Furiosa aparece como uma entidade tão poderosa que confronta os tanques que invadem a cidade no dia do golpe militar de 1964. Esse conto foi publicado pelo autor mineiro residente em Brasília no livro “A Mulher-Gorila e outros demônios”. Em suas apresentações a Furiosa é acompanhada pela áurea dessa estória e de elementos plásticos que a fortalecem. O conto “Não Passarão” representa o
sonho de um amor de carnaval durar para sempre, resistindo à repressão política, à truculência militar e até à loucura; Leia o conto de José Rezende Júnior:
(em anexo, página 53)DA COSTURA DE SENTIDOS À ORIGEM
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Material de apresentação: (Folder “Colabore” da Furiosa em anexo).
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